terça-feira, 21 de agosto de 2012

CAUSOS DE PARNAÍBA - POLICARPO










CAUSOS DE PARNÁIBA: A PRAGA DO PADRE








domingo, 5 de agosto de 2012

Causos de Parnaíba - A PROCISSÃO DAS ALMAS.


A PROCISSÃO DAS ALMAS.

Contavam os pamaibanos mais antigos, que na véspera do dia de finados - 02 de novembro - à meia-noite, a procissão das almas saia do antigo cemitério, atras da Igreja Matriz de Santana de Parnaíba, local onde hoje é o Salão Paroquial, em direção ao atual cemitério. Nesse dia , as pessoas não se atreviam a permanecer nas ruas da cidade até mais tarde.
Toda população comentava a respeito da procissão. Uns diziam que todos estavam de branco e levavam uma vela na mão. Outros que as almas eram penitentes e por esse motivo vestem-se de preto. A verdade é que ninguém nunca havia verificado se realmente isso acontecia . Talvez por medo ou receio de ser levado por uma delas.
Certa senhora curiosa e bastante descrente resolveu num dia desse , olhar a passagem da procissão pela fresta da janela, à meia-noite, achando que não seria notada. De repente, surge a procissão. Se de preto ou de branco não se sabe, mas todas as almas levavam uma vela acesa.
Uma das almas sai do cortejo e entrega a vela para essa senhora. Pede, também, que guarde para que seja devolvida no próximo ano, caso contrário não teria mais sossego na vida. As almas iriam sempre atormentá-la. No ano seguinte, quando foi abrir o baú onde havia guardado a vela, encontrou no lugar o osso de uma perna. Levou um tremendo susto que caiu morta.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Causos de Parnaíba - A PROCISSÃO DAS ALMAS.


A PROCISSÃO DAS ALMAS.

Contavam os pamaibanos mais antigos, que na véspera do dia de finados - 02 de novembro - à meia-noite, a procissão das almas saia do antigo cemitério, atras da Igreja Matriz de Santana de Parnaíba, local onde hoje é o Salão Paroquial, em direção ao atual cemitério. Nesse dia , as pessoas não se atreviam a permanecer nas ruas da cidade até mais tarde.
Toda população comentava a respeito da procissão. Uns diziam que todos estavam de branco e levavam uma vela na mão. Outros que as almas eram penitentes e por esse motivo vestem-se de preto. A verdade é que ninguém nunca havia verificado se realmente isso acontecia . Talvez por medo ou receio de ser levado por uma delas.
Certa senhora curiosa e bastante descrente resolveu num dia desse , olhar a passagem da procissão pela fresta da janela, à meia-noite, achando que não seria notada. De repente, surge a procissão. Se de preto ou de branco não se sabe, mas todas as almas levavam uma vela acesa.
Uma das almas sai do cortejo e entrega a vela para essa senhora. Pede, também, que guarde para que seja devolvida no próximo ano, caso contrário não teria mais sossego na vida. As almas iriam sempre atormentá-la. No ano seguinte, quando foi abrir o baú onde havia guardado a vela, encontrou no lugar o osso de uma perna. Levou um tremendo susto que caiu morta.

Causos de Parnaíba - O cavaleiro sem cabeça


Conta à lenda que à meia-noite saía do cemitério um cavalo montado por um cavaleiro sem cabeça que galopava até o rio Tietê e sumia. Quem era e porquê dessa penitência ninguém até hoje sabe dizer.

(Escrito pela Prof. Mônica Aparecida Botelho de Siqueira)

Causos de Parnaíba - A Lenda do Morro do Vacanga


Antigamente nao havia luz elétrica e nos lugares mais afastados de Parnaíba também não havia condução. Para Ir à "vila", as pessoas iam a cavalo, de carro de boi ou a pé, como os mais pobres.
Os moradores do Jaguarí, do Sítio da "Inhá" Cota, da Várzea dos Souzas para chegarem até a "vila", tinham, corno ainda hoje, que passar pelo Morro do Vacanga.
Uns comentavam com os outros;
Vosmecê passou no Vacanga depois da meia-noite? Viu, por acaso um homem de chapéu, vestido todo de preto, bom de prosa, e que desapareceu depois? Quem é?
Até hoje, ninguém sabe responder. Mas muitos continuam afirmando que ele continua acompanhando as pessoas que por ali passam depois da meia-noite.

Causos de Parnaíba - A cobra sem cabeça no campo da vila


A COBRA SEM CABEÇA NO CAMPO DA VILA.
Seu Henrique Preto contava que no mato do Campo da Vila, lugar deixado por Nossa Senhora Santana aos pobres para que pudessem lenhar", havia uma cobra sem cabeça que espantava todos que tentavam se aproximar,
Umas jovens foram juntas buscar lenha nesse lugar. Como não encontrassem lenha ali por perto, entraram no mato adentro. Enquanto uma delas cortava, arrumava seu faixe e cantava, escutou um barulho. Quando olhou para trás, viu uma gigantesca cobra deitada entre as folhas. Chamou por Santa Ana. Suas companheiras fugiram assustadas, quando ela gritou novamente: 

 
- São Bento! É a cobra - falaram as outras moças que de longe haviam ouvido o clamor da colega.



(Escrito pela Profa. Mônica Aparecida Botelho Siqueira)
A LENDA DO MORRO DO VACANGA.